6 de abril de 2009

A língua e o seu obstáculo

O meio ambiente onde nós vivemos, o modo de vida num determinado local, têm influência na nossa língua. O Português sendo uma língua regulada por gramática impõe regras que têm que ser obedecidas, permitindo desta forma uma comunicação sadia entre os seus falantes, ignorando desde já as possíveis línguagens coloquiais.
Em Portugal como em qualquer parte do mundo, existem aquelas palavras ou mesmo expressões típicas de cada zona. Muitas vezes encaradas como a mais correcta por pertencerem às grandes cidades ou às mais predominantes (Capitais), acabam por ser utilizadas não só pela classe popular, mas também pela classe intelectual e pela generalidade do mundo da comunicação (média). Por exemplo em Lisboa "Piscina" lê-se «pichina», "treze" lê-se «treuze», em Viseu a palavra "Viseu" lê-se «bigêu», no Porto a palavra "Porto" lê-se «Puerto», o "leite" no Alentejo é «lete». Mas, o mais grave que já ouvi foi "há dês cá vir" em vez «hás de cá vir» e "chegastes" em vez de «chegaste». Tudo isto, são situações que podem criar obstáculos à uma pessoa que só tem o conhecimento do Português padrão.
Uma língua para ser falada correctamente tem que se basear na gramática. A gramática por sua vez está dividida em três partes principais que são: A fonética, a morfologia e sintaxe. A fonética tem a ver com os sons dos alfabetos, a morfologia com a formação das palavras e suas classificações e a sintaxe com a formação das frases e suas classicações. Entretanto falar uma língua correctamente implica evidenciar na prática todos esses conhecimentos.
Aluno: Manuel Jassi Turma: IGRI01 Alcoitão
Obs: Este artigo é um trabalho incluido no programa da disciplina STC.

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